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Lacto Lusa - Queijo "Pastor"

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Tenho nas minhas memórias mais recuadas uma ligação ao então saboros queijo "Pastor", do tipo flamengo, que nas mercearias da aldeia era vendido em bolas vermelhas. Claro que comprar um queijo inteiro só em dias de festa e para senhores doutores porque nos demais dias e para a generalidade das pessoas, comprava-se às fatias. 100, 150 gramas, raramente mais. Ora este então bom queijo, era fabricado pela empresa Lacto Lusa, L.da. A história da Lacto Lusa, L.da, empresa que produzia o famoso e popular quijo "Pastor", remonta ao ano de 1941, quando foi fundada por Francisco da Costa Leite e Américo Tavares da Silva. No entanto, o registo oficial da denominação "Lacto Lusa Lda" só ocorreu em 1948. A Lacto Lusa originalmente ficou sediada em Vale de Cambra, distrito de Aveiro, e concentrava-se na produção de manteiga sob a marca Lusa, aproveitando a rica região de pastagens e a significativa criação de gado para o fornecimento de bons leites. Em 1947 a empresa e

Revista "Colecção Cinema" - Uma ilha para dois

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  Capa e contra-capa da revista "Colecção Cinema". N.º 15 - 19.ª Série - Edição da Agência Portugues a de Revistas - Director: Mário de Aguiar. Filme: "Isla para Dos" (Ilha para Dois), de 1959 com Arturo de Cordova e Yolanda Varela.

Revista Novela Filme - O homem que fazia chover

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  Novela Filme, revista com texto e imagens sobre um determinado filme. No caso, "O Homem que fazia chover", do original " The Rainmaker ", de 1956. Conforme se pode ler acima, o filme foi estreado no Cinema S. Jorge - Lisboa, em 23 de maio de 1957, com escalão de maiores de 17 anos. N.º 15. Convenhamos que em tempos de seca lá pelos algarves, um homem que fizesse chover é que dava jeito.

Sapataria Charles

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As lojas da sapataria Charles foram umas das icónicas marcas de outros tempos e eram sinónimo de qualidade e estatuto social, nomeadamente no sector do calçado de senhora, de resto esta vertente marcada pelo sapato de tacão alto, estilizado, transformado em logotipo. Infelizmente, como tantas outras empresas prestigiadas e com um rico historial, também a Charles teve o seu fim. Por Agosto de 2010 a imprensa noticiava a falência da sapataria que na época atirou para o desemprego quase duas centenas de trabalhadoras.  A Christian Sapatarias S.A, então proprietária, uns poucos anos antes havia sido declarada em situação de insolvência e da qual não conseguiu ser resgatada. Dizem que por erros de gestão e de estratégia bem como por dificuldades sectoriais que então castigavam a nossa indústria do calçado, acabaram por contribuir ou ditar o desfecho. Foram encerradas as 35 lojas então existentes por todo o país (número que chegou a ser superior) bem como a fábrica no Arco do Sardão em Vila

Jogo do Monopólio - Monopoly

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O "Monopólio", no original "Monopoly" é um clássico jogo de tabuleiro que simula a experiência de compra, venda e desenvolvimento imobiliário. O objetivo do jogo é acumular riqueza e levar à falência os adversários concorrentes. Uma lista das suas principais características: 1. Objetivo: O principal objetivo é ser o último jogador com dinheiro no jogo, enquanto os outros jogadores vão à falência. 2. Tabuleiro: O tabuleiro é composto por propriedades, empresas e espaços especiais, com nomes adaptados a cada país onde se vende. No caso da versão portuguesa há sobretudo edifícios reportados às cidades de Lisboa e Porto. Em Portugal o Monopólio teve sua primeira edição sob os cuidados da Majora/Parker Brothers Portugal na década de 1950, com o seu nome traduzido. Contudo, em 1961, uma nova edição foi lançada pela Majora, cedendo à pressão da Parker Brothers e adotando a designação internacional Monopoly. Nessas versões lusas, as propriedades são nomeadas a partir de rua

Romariz - Vinho do Porto

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  Postais publicitários antigos do vinho do Porto da Casa Romariz. A casa Romariz teve a sua origem em 1850, numa família portuguesa cujo patriarca Manoel da Rocha Romariz, importante proprietário da época soube explorar. De início muito focada no comércio para o Brasil e ex-colónias portuguesas, soube expandir-se para Inglaterra e implantar-se no mercado nacional como uma marca de referência na produção de vinhos de qualidade. Em 1966 a casa Romariz foi adquirida pela Guimaraens & Cia. Que privilegiou o mercado nacional na sua estratégia de consolidação da marca, a par de alguns mercados de exportação. Em 1987 a casa Romariz passou a pertencer a um grupo inglês, e desde então foca-se no desenvolvimento e potencial do Porto Reserva Latina, verdadeira imagem de marca da casa Romariz, um vinho de elevada qualidade e apresentação distinta. [Fonte: Iportwine]

Uma Casa na Pradaria - Série de televisão

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Hoje trazemos à memória a série de televisão "Uma Casa na Pradaria", tradução do título original " Little House on the Prairie ".  Produzida e exibida nos Estados Unidos pela NBC entre 11 de Setembro a 21 de Março de 1983, sendo que no último ano teve  o título de "Little House: A New Beginning". A série foi baseada na obra literária de Laura Ingalls Wilder . Teve um total de 183 episódios com uma duração de 45 minutos cada.  Em Portugal a série apenas foi exibida originalmente na RTP a partir de 7 de Janeiro de 1984, por isso já depois de ter terminado a sua produção e exibição nos Estados Unidos. O espaço temporal da série desenrola-se na década de 1870. O enredo acompanha o dia-a-dia da família Ingalls, liderada pelo patriarca Charles Ingalls (interpretado por Michael Landon), sua esposa Caroline (por Karen Grassle) e suas  filhas, Mary (Melissa Sue Anderson), Laura (Melissa Gilbert), que era a narradora habitual, Carrie (pelas gémeas Lindsay e Sidney G

Gina - A revista com cores da liberdade

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Já tivemos a oportunidade de trazer aqui à memória a revista GINA, um dos ícones dos primórdidos da liberdade pós-revolução e da década de 1980. Esta revista de cariz pornográfico foi na época uma quase novidade e mesmo lida, partilhada e guardada às escondidas, ficou na memória de toda uma geração, sobretudo dos jovens rapazes, sendo que naturalmente, embora de forma mais discreta, por algumas raparigas. Recorde-se que esta revista teve publicação desde Setembro de 1974 até 2005,com 196 números. O êxito foi, imediato com o preço de capa inicial em 25 escudos mas alterado com frequência de acordo com a inflacção da procura. A publicação da editora Pirâmide, liderada por Mário Gomes e seu irmão Acácio, fundamentava-se, essencialmente, em conteúdos provenientes do próspero e liberal mercado alemão. Estes eram traduzidos ou adaptados por Mário, sem uma preocupação literária evidente. As capas, concebidas para a exposição nos quiosques, geralmente mantinham uma postura discreta, exibindo

Natividade - Ilustração

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  Ilustração em arte digital - Software usado: Inkscape

Pseudo-concursos da RTP

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A propósito de um "pseudo-concurso" "Temos Artista - Especial Fado" no programa "A Praça da Alegria" na RTP: Não somos muito de comentar, sobretudo em redes sociais porque invariavlemente é "chover no molhado", mas, por excepção, deixamos um comentário no Facebook do respectivo programa. Infelizmente a RTP presta-se a estas tristes figuras. O apelo ao voto das massas, que por regra têm em conta a simpatia e não a qualidade intrínseca do talento dos concorrentes, dá nisto e demonstra que o factor da receita das chamadas tem mais peso. O júri, mesmo que competente, como o José Gonzalez, que percebe como poucos do fado, faz apenas figura de corpo-presente.  Neste caso, apesar de globalmente ter reconhecido a qualidade do Franklim e da Tânia e de apontar as fragilidades técnicas da mais jovem, a Bea, que demonstrou notoriamente problemas de dicção, atrapalhação com algumas palavras e de respiração, e que, todavia, naturalmente pela sua juventude tem

Compêndio de Geografia - Livro escolar antigo

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  Compêndio de Geografia, para o Ensino Primário Complementar, de António C. de Magalhães Mateus - Edição da Atlântida - Coimbra - Ano de 1949. Dimensões de 12 x 18 cm - 108 páginas.

A árvore de Natal

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  Ilustração de Maria Keil - Do " Livro de leitura da primeira classe "

Na capoeira

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  De " O Livro da Segunda Classe " de 1958 - Ilustração de  Mily Possoz Poema de Adolfo Portela

Um segredo

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  De " O Livro da Segunda Classe " de 1958 - Ilustração de Mily Possoz

Feliz Natal 2023

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  Postal com ilustração de Laura Costa

Philips 1946

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  Cartaz de 1946 - Modelo de receptor de rádio Philips . Há quase 80 anos, como hoje, já as mulheres bonitas e glamourosas faziam parte da publicidade, como neste cartaz, em que às tantas o produto quase passa despercebido. Olhando para o velhinho concurso da RTP "O Preço Certo", poderemos quase ver aqui uma Lenka ou uma  Tété com ares sedutores e maozinhas de fada a polir um frigorífico, um ar-condicionado ou um micro-ondas. Há coisas que são intemporais. Quanto ao modelo parece ser um: 758U – 1946, com as seguintes características: Construtor : Philips; Eindhoven (tubes international!); Netherlands Ano : 1946 Tipo: Radio – or past WW2 tuner Valvulas: UCH21 UCH21 UBL21 UY1N Bandas: Broadcast, Long Wave and Short Wave. Caixa de Madeira Dimensão: 520 x 335 x 230 mm Peso: 8,5 Kg Voltagem : 220 V

Tabuada Escolar Ratinho

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Capa de uma das antigas tabuadas Ratinho da Papelaria Fernandes. Outras capas da Tabuada Ratinho Esta tabuada Ratinho tem já uma longa história e ao longo dos anos conheceu diferntes versões mas ainda continua no mercado. Sobre a Papelaria Fernandes: A génese da Papelaria Fernandes remonta a 1891, ano em que Joaquim Lourenço e o seu sobrinho Artur Lourenço fazem uma sociedade tomando de trespasse uma loja na então Rua do Rato, onde hoje encontramos o Largo do Rato, em Lisboa. O nome 'Fernandes' foi herdado do anterior proprietário da loja, mas o facto de os clientes assim tratarem Artur Lourenço, levou os dois sócios a adoptar oficialmente a designação de "Fernandes & Companhia, Lda" em 1919. A designação manteve-se até 1957, data em que a empresa foi transformada em sociedade anónima e se passou a chamar "Papelaria Fernandes, SARL" até 1986. A actividade industrial do grupo data de 1917, com o arranque da tipografia e do fabrico de sobrescritos e, mais

Lusalite

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  A Lusalite - Sociedade Portuguesa de Fibrocimento, S.A.R.L. foi fundada por 1933 pela Corporação Mercantil Portuguesa, L.da, do empresário Raúl Abecassis, com instalações na Cruz Quebrada - Algés no município de Oeiras. O seu principal produto, que se tornou sinónimo do próprio nome da empresam eram as chapas onduladas em fibrocimento com aplicação em revestimentos de fachadas mas sobretudo de coberturas, em cuja composição entrava o amianto. Mas o leque de artigos fabricados pela Lusalite era naturalmente mais alargado, como tubagens para abastecimento de água e redes de esgotos, depósitos de água, etc. O quase monopólio do fabrico e comercialiação dos produtos em fibrocimento era detido pela Lusalite e pela Cimianto, esta fundada em 1942. Neste contexto fundiram-se ambas as empresas em 1945 de que resultou a Novinco - Novas Indústrias de Materiais de Construção, S.A. com instalações em Leça do Balio. Pelo 25 de Abril de 1974 a Lusalite empregava perto de 800 funcionários o que ates

Águas Campilho - Vidago

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  Um destes dias, em férias, tive a oportunidade de visitar a fábrica de engarrafamento da clássica água Campilho , em Vidago, para além das instalações da fonte e da unidade original edificada no final do séc. XIX. Esta em estado de abandono e quase ruína. Felizmente, parece que há projecto para a sua requalificação em respeito pela traça original. A ver vamos e na esperança de que sim, pois importa que tão importante e histórico património da região e do país não seja desbaratado. Quanto à agua da fonte Campilho, com excelente propriedades , ainda fora de certos circuitos comerciais, é das melhores que já provei das nossas águas naturalmente gaseificadas, mesmo daquelas que modernamente tendo sabores a frutos e limões, nunca se viu entrar nas suas instalações um quilo de tal frutaria. Nem sempre o que parece, ou sabe, é.

O meu ZX Spectrum 128K +2

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A malta de agora, os mais novos, claro, não sabem destas coisas porque desde os primeiros momentos em que abriram os olhos e as orelhas ao mundo, ainda antes de se lhes tapar a moleirinha, já viam certamente os seus pais com telemóveis e depois já pela escola começaram a familiarizar-se com os computadores, entre eles os Magalhães, oferecidos às toneladas pelo bondoso do malabarista Sócrates (sendo que não foi por aí que o país escorregou para a bancarrota). Depois pelos aniversários, páscoas e natais, as consolas, as Segas, as Play Stations, os Nitendos, etc, etc., bem como de seguida a procissão com os andores de todas as demais santas tecnologias, que quase num passe de mágica se tornaram comuns e familiares e hoje qualquer um de nós, desde uma imberbe criança a frequentar o Jardim Escola até aos mais velhinhos no Lar, tem pelo menos um computador no bolso, com apps (aplicações) para tudo e mais alguma coisa, só faltando mesmo fazer francesinhas e tirar finos. Mas com tempo... Ora e

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