Cromos - Rebuçados Victória - Animais
Para começar esta viagem ao passado, à nostalgia, sem que isso tenha alguma prioridade especial, lembrei-me das colecções de cromos, das quais sou um apreciador, nomeadamente dos cromos dos rebuçados da Fábrica de Confeitaria Victória, da cidade do Porto, que, nos meus tempos de criança, deliciavam.
Eram um duplo prazer porque para além do coleccionar, adoçava-mos a boca, como autênticos glutões, na ânsia de desembrulhar os cromos (os próprios invólucros dos rebuçados), chegando a encher a boca com dezenas desses pequenos rebuçados com sabor a mel, quando o que pretendíamos, afinal, eram os cromos. Estes, uma vez recortados, eram colados e coleccionados em pequenas cadernetas, feitas de papel muito fino e frágil. A própria goma amarelada do rebuçado humedecido muitas vezes servia de cola. Outros, porque na altura não havia a panóplia de colas escolares de agora, utilizavam uma mistura de farinha de centeio ou de trigo com água, e com umas gotas de limão ou vinagre, para não azedar e não ganhar bolor. Estes métodos resolviam, à falta de melhor, mas hoje, com trinta e quarenta anos de velhice, muitos dos cromos apresentam um aspecto escurecido, o que é pena.
A colecção, no caso a série Zoológica (há mais séries da Victória, de que adiante falaremos) era composta por 200 cromos, começando pelo número 1, a vespa, até ao número 200, o veado. Esta coincidência, de dois nomes iniciados pela letra V, certamente será uma referência propositada à Victória.
A colecção, retrata o mundo animal, com insectos, peixes, crustáceos, aves, mamíferos selvagens e domésticos, répteis, etc, em desenhos de um grafismo simples, e impressos a uma cor, mas em cores diferenciadas (ou seja, há cromos na cor azul, vermelho, verde, preto e sépia), permitindo páginas coloridas e apelativas.
Os cromos mais difíceis desta particular colecção eram a cobaia, o cabrito e o bacalhau. Deste último cromo em particular terá caído em uso a expressão "mais raro que o bacalhau".
Esta série, Zoológica, teve diversas edições, mas esta particular a que me refiro, saiu no final dos anos 60, e prolongou-se pelo início dos anos 70.
A colecção, no caso a série Zoológica (há mais séries da Victória, de que adiante falaremos) era composta por 200 cromos, começando pelo número 1, a vespa, até ao número 200, o veado. Esta coincidência, de dois nomes iniciados pela letra V, certamente será uma referência propositada à Victória.
A colecção, retrata o mundo animal, com insectos, peixes, crustáceos, aves, mamíferos selvagens e domésticos, répteis, etc, em desenhos de um grafismo simples, e impressos a uma cor, mas em cores diferenciadas (ou seja, há cromos na cor azul, vermelho, verde, preto e sépia), permitindo páginas coloridas e apelativas.
Os cromos mais difíceis desta particular colecção eram a cobaia, o cabrito e o bacalhau. Deste último cromo em particular terá caído em uso a expressão "mais raro que o bacalhau".
Esta série, Zoológica, teve diversas edições, mas esta particular a que me refiro, saiu no final dos anos 60, e prolongou-se pelo início dos anos 70.
olha aqui os rebuçados de "bichinhos"!
ResponderEliminartenho uma caderneta cheia, mas arranjar os "carimbados" custou-me os olhos da cara...
Seria possível publicar as imagens dessa famosas vitórias?
Eliminarnasci na vitoria o dono era meu amigo ! conheci a mini fabrica era fixe ! tive os carimbados todos velhos tempos
ResponderEliminarOlá amigo ...sou de Fortaleza-ce Brasil...gostei da sua postagem...também coleciono albums.
ResponderEliminarsou desse tempo felizmente, lembro-me muito bem, dessas lindas coleções tenho uma caderneta dessas vitorias completas , incluindo os difíceis ou seja os chamados ruins
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