Estamos a meio deste mês de Novembro, o meu natalício, por isso ainda a cerca de mês e meio da grande data do mundo cristão que é o Natal, a 25 de Dezembro. No entanto, as grandes montras do consumismo, como a televisão, massacram-nos desde há algumas semanas, já com a data como motivo. Temos assim uma Popota, ainda gorducha, não a cantar canções suaves ao som de sininhos mas em ritmos alucinantes de lambada. Esta já é uma velha discussão, a da antecipação do Natal, sempre na perspectiva consumista, desvanecendo-lhe o sentido, a cor e sabor tão característicos. O certo é que a coisa tornou-se irreversível e já não há volta a dar. Esperemos pelo menos que esse pré-natal se fique pelos alvores de Novembro pois seria bem pior que recuasse para Outubro ou até Setembro. Para além de tudo, para além da propaganda, que até se pode compreender, ainda temos que assistir às habituais guerrinhas publicitárias entre as principais marcas concorrentes nos diferentes sectores, tanto na distr