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"Que quereis de nós, Senhor?" - Catecismo da segunda classe

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<7center>  Já falamos aqui no Santa Nostalgia do catecismo " Quem Sóis Vós, Senhor?", da primeira classe de catequese do início dos anos 70 e que esteve em vigor durante pelo menos duas décadas. Na sequência desta série, seguia-se o catecismo da segunda classe "Que quereis de nós, Senhor". Ou seja, depois de durante a primeira classe ficarmos a saber quem era Deus, na classe seguinte interrogávamos sobre o que Deus pretendia de nós. Era assim uma caminhada de descoberta sequencial. As imagens que a seguir publicamos são precisamente desse catecismo "O que quereis de nós, Senhor", da segunda classe de catequese. O catecismo está magnificamente ilustrado com desenhos do artista Zé Manel. Estou certo de que este catecismo reavivará memórias e nostalgias a todos quantos, em criança, aprenderam a doutrina cristã com este delicioso catecismo.

Crónica Feminina - Nº 617

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  Revista CRÓNICA FEMININA. Edição Nº 617 de 19 de Setembro de 1968. Entretanto pode recordar os nossos anteriores artigos sobre a popular revista Crónica Feminina: Link 1 Link 2

O Cavaleiro Andante - Banda Desenhada

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No panorama das edições de banda desenhada em Portugal, a revista " O Cavaleiro Andante " é uma das que merece uma justa referência: Propriedade da Empresa Nacional de Publicidade, e tendo como director Adolfo Simões Muller, esta revista semanal fez e certamente continua a fazer parte do imaginário de muitos portugueses. É verdade que quando eu nasci já a revista tinha terminado (foi publicada entre 5 de Janeiro de 1952 a 25 de Agosto de 1962) mas mesmo assim, quando era criança, era com facilidade e frequência que acedia a estas revistas, prinicipalmente resultantes de empréstimos e trocas com outro colegas. Foi por ela que aprendi a gostar de banda desenhada e de muitos dos heróis publicados. Numa época em que a indústria gráfica apresentava poucos recursos tecnológicos, a revista O Cavaleiro Andante primava pela qualidade e quantidade de cor nas suas páginas. Por conseguinte, as diversas aventuras publicadas semana após semana, quase sempre com episódios a continua

O Clarim - Jornal da Cruzada e das crianças de Portugal

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"O Clarim" foi fundado em 1946 pelo Pe. Paulo Durão Alves e designava-se como Jornal da Cruzada Eucarística e das Crianças de Portugal. O seu primeiro número foi impresso em Janeiro de 1947. Ainda se publica, pertencendo na actualidade ao Apostolado da Oração, ligado à Companhia de Jesus, e que integra a Rede Mundial de Oração do Papa . São quatro páginas apresentando doutrina e exemplos edificantes que ajudam os leitores a crescer na fé e na confiança em Deus. Durante muitos anos teve como director o saudoso o P. Fernando Leite e a administração e redacção ficam localizadas em Braga. Recordo-me deste jornalinho, desde criança da catequese. Na minha aldeia, aos Domingos de tarde, logo pelas 14:00 horas, iniciavam as aulas de catequese, para ambas as quatro classes. Terminavam uma hora depois e logo de seguida tinha início a reza do Terço, orientada pelo já falecido pároco local (foi pároco da aldeia durante 60 anos). No final do Terço, uma vez por mês, o nosso Pad

Love is - Amor é...

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Caderneta de cromos "Love is..." Editora: Cromosol/SL Italy Ano da edição: 1995 Formato: 200 x 262 mm (larg. x alt.) Nº de páginas: 42 - Nº de cromos: 120 Love is... é uma série de desenhos, com quadros únicos e sem sequência, criada em 1960, na Nova Zelândia, pela artista Kim Grove. As primeiras criações foram produzidas pela artista como recadinhos de amor para o seu futuro marido Roberto Casali. Kim faleceu em 1997 e a série tem sido continuada pelo seu filho Stefano Casali, mantendo este a assinatura da mãe. Fundou também a empresa Minikim Caribbean N.V. que detém todos os direitos ligados à série. A série gira em torno de um casalinho, ele de cabelo preto e ela de cabelo louro, comprido, quase sempre representados nús mas sem sexo, e em diversas situações e cenas do dia-a-dia a dois, onde tudo é aproveitado como mensagem e apologia do amor. Os personagens não têm nome e aparecem quase sempre em conjunto mas também s

Crónica Feminina - 433, 434

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  Já aqui falámos da revista " Crónica Feminina ", mas continuará a ser presença assídua neste nosso espaço de memórias e nostalgias. Estas são as capas dos Nºs 433 e 434, as edições de 11 e 18 de Março de 1965. Atente-se na simplicidade das capas. Agora imagine-se uma das revistas similares do nosso tempo, como as popularuchas e "quase pornográficas"  "Maria" e "Ana", já para não falar das de maior formato. De facto não têm nada a ver. É claro que os meios, as mentalidades e os tempos são outros, mas convenhamos que de um excesso de discrição e bons costumes passamos para uma situação de total indecoro e "à vontadex". No nosso tempo, se queríamos ter acesso à pornografia líamos às escondidas a GINA ( falaremos oportunamente desta revista ) ou entrávamos pela porta-do-cavalo no cinema da vila. Agora, mesmo crianças de 13 a 15 anos têm fácil acesso a essas revistas, caracterizadas por uma forte componente de conteúdo erótico a e

Anita - As cores da infância

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  Evocar a literatura infantil, a que mais marcou o nosso tempo de infância, principalmente aquela em que a ilustração se apresenta como o ponto mais forte e predominante, é de toda a justiça falarmos da colecção Anita, publicação que em Portugal  sempre esteve sob a alçada da editora Verbo, embora em diferentes colecções. Os livros da colecção retratam Anita, uma criança rapariga, com a idade de 5 a 7 anos, mais ou menos, em diferentes situações do dia a dia, quase sempre acompanhada nas suas aventuras e peripécias pelo seu irmão Pedro e o cão Pantufa. Anita é a versão portuguesa do original Martine , sendo uma criação do talentoso ilustrador belga Marcel Marlier, com textos de Gilbert Delahaye, que após o seu falecimento, em 1997, foram continuados pelo filho do próprio Marcel, Jean-Louis Marlier. A colecção principiou em 1954 mas em Portugal foi lançada apenas em 1965, com o título "Anita dona de Casa", publicada pelo editora Verbo, que desde entã

Roy Rogers - O rei dos cowboys

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Uma das grandes paixões da nossa infância era, sem dúvida, os filmes de cowboys, as "cowboyadas", principalmente aqueles que passavam com mais frequência na TV, normamente na forma de séries, tais como o Bonanza, Lancer, Chaparral, Daniel Boone, David Crockett e outros tantos. Para além desta vertente ao nível da televisão, paralelamente, o interesse e fascínio pelo far-west americano extendia-se também à banda desenhada, a que chamávamos livros de cowboys. Neste universo, os artistas ou heróis eram muitos mais, tais como Lone Ranger, o Mascarilha, a própria família Cartwright, da série Bonanza, Matt Dillon, Matt Marriott, Tex Willer, Kit Carson, Tex Tone, Cisco Kid, Billy the Kid, Búffalo Billi, Arizona Kid, Buck Jones, Hopalong Cassidy, Jerry Spring, Jim Canadá, Kansas Kid, Nero Kid, Red Ryder, Tomahawk Tom e outros mais. Para além de todos estes nomes que preenchem o nosso imaginário, desta vez destaco o herói Roy Rogers , um personagem não apenas nascido pela arte e im

Crónica Feminina

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A revista "Crónica Feminina" é um dos grandes ícones dos anos 60 e um marco editorial da já extinta Agência Portuguesa de Revistas, de Aguiar e Dias. O primeiro número foi publicado a 29 de Novembro de 1956, sendo dirigida por Milai Bensabat (directora e editora) e como chefe de redacção a Maria Carlota Álvares da Guerra. A revista, em formato de bolso, 16,7x12 cm, apresentava a capa colorida, litografada, e o interior num característico tom de sépia. A cor extendia-se também por algumas páginas de anúncios, quase sempre em papel de melhor qualidade. A revista, virada essencialmente para a classe média,  vivia fundamentalmente de temas queridos às mulheres de então, nomeadamente assuntos de sociedade, do espectáculo, do cinema, da rádio e TV, culinária, moda, lavores, o correio sentimental e mais tarde a popular fotonovela, que se acompanhava avidamente semana após semana. Para além de tudo quanto se possa dizer sobre a "Crónica Feminina"