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Festas e romarias – A procissão

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  (páginas do “ Livro de leitura da primeira classe ” - clicar nas imagens para ampliar) Será já no próximo fim-de-semana a festa anual da minha aldeia. Como manda a antiga tradição, é o primeiro Domingo do mês de Agosto a determinar a data. Tempos houve em que a festa se resumia ao dia de Domingo, mas já há bastantes anos que se prolonga de Sábado a Segunda-Feira e mais recentemente foi-lhe acrescentada a Sexta-Feira. A festa da minha aldeia na actualidade é idêntica a muitas outras que ocorrem por estes meses de Verão em quase todas as aldeias deste nosso Portugal. Desde as mais humildes e discretas até às mais populares, extravagantes e despesistas, há-as para todos os gostos e em todos os recantos, desde o Minho ao Algarve, desde o Litoral até ao Interior, não esquecendo, naturalmente, os Açores e a Madeira. Actualmente estas festas e romarias continuam a ser diferenciadas principalmente pelas dimensões e respectivos orçamentos, quase sempre desmesurados, mas

Crónica Feminina - 383 - 26 de Março de 1964 - Shirley Jones - The Partridge Family

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  (clicar na imagem para ampliar)   Capa da revista Crónica Feminina , de 26 de Março de 1964. Na capa, a bela Shirley Jones . Recorde-se que esta actriz e cantora tornou-se muito popular com o seu desempenho na série TV " The Family Partridge " . A série, produzida pela ABC entre 1970 e 1974, comporta um total de 96 episódios , de cerca de 30 minutos acasa, distribuídos por quatro temporadas. Na RTP, foi exibida sensivelmente no mesmo período e recordo-me de passar às segundas-feiras, pelas 13:15 horas, logo quase a seguir à abertura da emissão e tinha repetição no 2º canal por volta das 20:30 horas. Recentemente foi reposta pela RTP Memória. Sobre a  série: Shirley Partridge, uma viúva, vive com os seus cinco filhos num bairro de uma grande cidade. Um dia os filhos pedem-lhe que os acompanhe como vocalista na gravação de uma canção chamada "Think I Love you". Para surpresa de toda a família o tema alcança um êxito estrondoso e conseguem ve

Chegada do Homem à Lua

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A propósito dos 40 anos sobre a chegada do Homem à Lua, ressuscitaram algumas teorias de conspiração quanto ao facto de tudo ter sido uma encenação, filmada secretamente algures no deserto do Nevada. Tenho para mim que as teorias de conspiração são sempre bons exercícios da imaginação e servem para espicaçar as célulazinhas cinzentas, como diria Poirot . É verdade também que conseguem sempre lançar dúvidas nos mais cépticos e dados a estas teorias. No caso da chegada do homem à Lua, pessoalmente entendo que realmente não faz sentido, desde logo porque a União Soviética também estava na corrida e certamente que tinha meios para comprovar e desmascarar qualquer ocorrência falseada promovida pelos americanos. Por outro lado normalmente estas teorias, quase todas baseadas nas análises das fotografias disponibilizadas pela NASA, e que exploram algumas situações relacionadas com a projecção das sombras,  da luz, da gravidade, entre outras desconfianças, reportam-se no geral à

Betty Boop, a raínha do glliter

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Betty Boop , a boneca mais sensual da Banda Desenhada faz hoje 75 anos, por isso uma velhinha de respeito. Frágil, elegante, olhos grandes, boquinha pequena, a formar beicinho, pernas bem torneadas, medidas exactas, ombros e pernas nuas, liga na perna esquerda, voz suave em que pronunciou vezes sem conta o famoso "boop-oop-a-doop"… ( fonte ). Confesso que em criança nunca fui muito apreciador da Betty. Deslumbravam-me mais os cowboys montados nos seus rápidos cavalos a galgar pradarias a combater os Sioux, os Apaches e outros índios. Com o avançar dos anos, com outras apreciações mais amadurecidas, continuei a não ligar muito à Betty apesar de ser impossível não reparar naquele corpo torneado e sensual. No resto, Betty até poderia perder a grande cabeça, mesmo sabendo que muitos de carne-e-osso perderam-na por causa de um corpo de tinta e papel. Talvez pela sua cabeça desproporcionada, sempre achei a Betty Boop "uma cabeça-no-ar", uma tontinha "c

Cromos de caramelos – Heróis do Desporto – 55/56 – Joneca, L.da

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    Hoje deixamos aqui a memória sobre a caderneta de cromos de caramelos "Heróis do Desporto", uma edição da JONECA, L.DA, do Montijo. A caderneta tem o subtítulo de “Estampas coloridas dos principais futebolistas portugueses”. Verifica-se assim que os termos “cromo” ou “cromos” ainda não eram muito usuais. A caderneta integra todas as equipas que nessa época participaram no Campeonato de Futebol da 1ª Divisão da época 55/56 e que estão indicadas na tabela classificativa abaixo reproduzida. Como se constata, o vencedor desse campeonato foi o FC do Porto, com o mesmo número de pontos que o SL Benfica mas com melhor goal-average e confronto directo. Na terceira posição ficou o Sporting. O SC Braga desceria à 2ª Divisão sendo substituído na época seguinte pelo Oriental de Lisboa. Não deixa de ser curioso que nesta época apenas tenha descido um clube ao passo que na época seguinte, com o mesmo número de participantes, foram duas equipas a descer de escalão. Peculi

A Família do Robinson Suiço - R. Wyss

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Acabei de reler o livro "A família do Robinson Suiço", de Johann Rudolf Wyss . Trata-se de uma popular narrativa das aventuras de uma família suiça, com algumas semelhanças com Robinson Crusoé, de Daniel Defoe (de onde parece ter sido inspirada), e de " Dois anos de férias ", de Júlio Verne . Breve sinopse: A família Robinson é formada pelo Sr. Starck, sua esposa Isabel e seus quatro filhos: Frederico, Ernesto, Rudly e Fritz, o mais novo. Um dia, perante a notícia de que herdaram uma fazenda nos Estados Unidos, decidem emigrar para essa terra de esperança e oportunidades, fazendo a viagem a bordo de um navio de colonos. Todavia, já não muito longe do destino, a embarcação é apanhada no meio de uma feroz tempestade arrastando-a ao longo de vários dias para sudoeste. Os mastros quebraram e o navio a meter água ficou praticamente destruído, sendo abandonado à pressa pela tripulação, já com terra à vista. Todavia, por um terrível esquecimento e

Filuminismo – Perigo de incêndio

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  Estamos em pleno período de incêndios florestais. Aliás, este período deixou de estar marcadamente relacionado com o Verão já que sempre que se regista uns dias de sol, mesmo no Inverno, lá surgem os incêndios, como praga dos nossos dias. Ainda hoje está a chover mas se amanhã voltar o sol voltam os incêndios. Pessoalmente não tenho a mínima dúvida em considerar que 99% dos incêndios nas nossas florestas são de origem criminosa e nem quero ir pela teoria da conspiração de que as empresas que alugam ao Estado os meios de combate aéreos são elas próprias as primeiras interessadas nos incêndios e por conseguinte surgem como potenciais suspeitas na deflagração de muitos focos; Esse é um assunto da responsabilidade das autoridades. Seja como for, localizado entre o mar e a serra, sempre vivi numa zona de muita floresta, mato e pinhal, onde predomina o pinheiro bravo, o eucalipto e outras espécies de menor representação, como o carvalho, o castanheiro e a acácia. Durante toda a minha