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Salsichas TÓBOM

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  Quando ouvimos falar de salsichas , provavelmente as marcas Izidoro e Nobre , ou até mesmo a Sicasal ,  serão as que logo relacionamos, porque de facto em Portugal serão as que têm maior notoriedade, seja pela qualidade intrínseca deste produto específico, seja pela frequência com que são publicitadas nos média, nomeadamente na televisão. Nos anos 60, todavia, para além destas marcas também se comecializavam as salsichas TÓBOM, produzidas pela “Companhia de Criação e Comercialização de Gados”, do Montijo. Eram umas salsichas do famoso tipo “francfort” e que já então faziam as delícias dos mais novos,  uma solução fácil para uma refeição rápida. Não tenho informações precisas, mas creio que a fábrica e a marca TÓBOM já se extinguiram, pois desde há muito que não vejo sinal das mesmas. Consegui localizar uma marca com a  mesma designação, referenciada à Barvima , mas desconheço se há ou não qualquer relação, até porque esta moderna Tóbom se refere a néctares. Fica a memór

“O Pajem” e “Andorinha”

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  A revista de Banda Desenhada "Cavaleiro Andante", sobre a qual já aqui falámos, tinha uma particularidade interessante que eram os suplementos, sobretudo "O Pajem", numa determinada fase com características de paginação que permitiam a sua separação e numa outra fase integrado na própria revista, isto é, sem numeração própria e sem paginação que lhe conferissem autonomia.  Do mesmo modo, também existia o suplemento "Andorinha", dedicado às meninas, embora este tivesse curta duração enquanto suplemento destacável, continuando depois como parte integrada da revista e a sua publicação era alternada com a do "O Pajem", ou seja, cada um dos suplementos era quinzenal. Fica a memória embora para os mais velhos.

Citroen GS Break

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  O automóvel Citroen GS Break foi produzido entre os anos de 1970 e 1986. Tornou-se rapidamente um carro popular e logo em 1971 foi eleito o Carro Europeu do Ano. Com o seu irmão GSA, na época e para a sua gama, foi considerado um dos carros mais avançados tecnologicamente A fábrica da Citroen em Portugal, localizada em Mangualde, entre outras fábricas noutros países, também assegurava a montagem. Quando terminou o seu reinado, sucederam-lhe os modelos Citroen BX e Citroen ZX. É verdade que a Citroen sempre primou por modelos algo exôticos, mas que sempre foram populares e eficientes. Quase todos os modelos dos anos 60 e 70 são hoje verdadeiros clássicos, desejados pelos amantes dos carros antigos e revivalistas, desde o clássico 2 cavalos até ao não menos famoso “boca-de-sapo”, o Citroen DS . Seja como for, influência ou não, um dos meus actuais carros é um Citroen.

50 anos depois…

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A nossa memória de hoje não tem nada de especial a não ser que pretende recordar que após a publicação da revista “ Crónica Feminina ” Nº 241, passam hoje precisamente 50 anos. Foi publicada a 6 de Julho de 1961. A capa, como era recorrente na revista e na época, traz uma noiva sorridente, com o seu vestido branco e ramo de flores, identificada como “ uma gentil noiva, leitora e amiga de “Crónica Feminina: a Ex.ma senhora D. Graciette da Conceição Estevens Algarvio da Silva Monteiro, fotografada no dia do seu casamento”. Uma noiva com um nome de respeito, digna de uma princesa de sangue azul. O tempo corre veloz.

A folha do acer - La feuille d'érable

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  A partir de um comentário de um nosso visitante, e porque já tínhamos preparado o artigo, hoje trazemos à memória mais uma das emblemáticas séries de TV dos anos 70. "A folha do ácer", no original em francês "La feuille d'érable". Esta série dramática, em língua francesa, é composta por 13 episódios de cerca de 60 minutos cada e resulta de uma co-produção das televisões francesa (ORTF), a belga (RTB), a suíça (SSR), e a canadiana (CBC). Foi exibida originalmente entre 1971 e 1973. A série retrata de certo modo o período colonial francês na Nova França, actual Quebéc - Canadá. Esse retrato é paralelo  ao percurso da família Bellerose, desde 1535, com a chegada de François Bellerose, que fazia parte da expedição de Jacques Cartier, até Julien Bellerose, último descendente. Por conseguinte, a série tem uma forte componente histórica com a aventura e odisseia desses primeiros tempos de descoberta e conquista do território até à colonização pe

Coração Pequenino (Contos para crianças)

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  Coração Pequenino ( Contos Para Crianças) Autora: Maria da Luz Sobral Ilustrações: Laura Costa Ano: 1947 Formato: 190 x 255 mm – 86 páginas Este é um belo livro que resgatei numa qualquer feira de velharias. Em estado razoável mas com desgaste na lombada e alguns sinais de humidade no interior. Tem no interior uma dedicatória de um Afonso dos Santos que ofereceu à sua amiga “…menina Angélica Cruzeiro. por ser muito simpática”, com data de Lisboa, 6 de Maio de 1953. Já o tenho dito, sou um apaixonado por livros que tenham ilustrações de Laura Costa, que ilustrou de forma ternurenta e com um estilo muito próprio, centenas de livros dedicados às crianças, quase sempre livros de contos e fábulas. Por conseguinte, apesar de possuir vários exemplares de várias colecções e editoras, de modo especial da Majora, sempre que tenho a possibilidade de aumentar o espólio, não resisto. Maria da Luz Sobral, publicou vários outros livros destinados à infância: “Contos e Lend

Verão

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( clicar na imagem para ampliar ) Do meu livro de leitura da segunda classe , as belas páginas que anunciavam a chegada da estação do Verão (ilustração de Luis Filipe de Abreu ), arrastando-nos para as tão apetecidas férias grandes, onde os livros, as escritas e as canseiras, davam lugar a momentos de descanso, a jogos e brincadeiras, mas também ao trabalho, ajudando os pais nas lides dos campos.