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21 de Setembro – Dia Internacional da Paz

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  Dia Internacional da Paz é celebrado em 21 de Setembro e foi declarado pela ONU em 30 de novembro de 1981. Pensamento: O homem não gosta da paz. Gosta só de conquistá-la. Entre uma coisa e outra há muita gente estendida. É a que tem a paz verdadeira. Virgílio Ferreira     Eu sei que a necessidade de Paz continua tão actual nos nossos dias quanto no tempo das guerras travadas à espadada e cacetada entre romanos e bárbaros ou portugueses e mouros . A paz é por isso um bem desejado por todos mesmo, hipocritamente, por aqueles que fomentam a guerra. Deste modo estamos condenados a que a Paz seja sempre o oposto de Guerra e caminhem lado a lado como se uma não pudesse existir sem a outra. Guerra e Paz, não é apenas um livro de León Tolstoi ou um jogo de palavras mas antes uma realidade que permanece presente. A Paz, na sua plenitude, será sempre uma utopia porque, ensina-nos a História do Homem, já com dezenas de séculos, que esta esteve sempre ameaçada porque a Guerra

Roja Plix – Loção plixante para a sua mise-en-plis

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  Confesso que não percebo nada de termos e conceitos ligados ao tratamento ou corte de cabelos, principalmente das senhoras. Para mim, corte de cabelo é à máquina zero, pente dois ou três, risco ao meio (tipo Paulo Bento), risco ao lado, e pouco mais. Por mim o barbeiro é visitado dus ou três vezes ao ano e chega. Já quanto às senhoras, sempre ao ritmo das modas, são um poço de despesas e à custa delas os cabeleireiros ou salões de beleza são bons negócios, desde há muito. Neste contexto achei piada a este duplo cartaz publicitário publicado algures em Setembro de 1969, ou seja, há precisamente 40 anos. O produto em causa, o ROJA-PLIX,  é uma loção para o tratamento mis-en-plis (termo francês) e parece que servia para “disciplinar” os cabelos e fazer uns belos e ondulados caracóis, passe a quase redundância, e outros feitios curiosos que marcavam a moda nos anos 60. Achei interessante a banda desenhada, com a menina que visitou a praia das Maçãs, bem como o termo “plixante

Rical – Sem corantes nem conservantes

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Quem não se recorda dos saborosos sumos da Rical? Recordo-me que no meu tempo de criança e adolescente era uma das boas marcas e de certa forma era uma boa alternativa ao também mítico e popular Sumol bem como ao também popular Frisumo, que apareceu no mercado em 1971, tornando-se um rei de vendas dos refrigerantes. É claro que me recordo sobremaneira de outras populares marcas de bebidas, que a seu tempo trarei à memória, mas a Rical é uma delas, já com o popular slogan "sem corantes nem conservantes". Com os meus catorze anitos, juntamente com os colegas mais próximos, aos domingos à tarde, principalmente no Verão, íamos a uma das tascas da aldeia merendar. Quase sempre um cartucho de amendoins torrados, ou um punhado de azeitonas, acompanhados com um Sumol de laranja ou um Rical, também de laranja. Pessoalmente preferia o Rical pois dizia que era à Benfica, isto pela cor do rótulo. Os rótulos nas garrafas daquele tempo eram quase sempre pintados pelo que aind

Séries e programas TV - Sumário

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Aqui fica um sumário de diversos artigos onde já recordamos algumas das séries e programas de televisão que marcaram a infância e juventude, sobretudo daqueles que, nessas belas e nostálgicas idades, atravessaram as décadas de 60, 70 e 80. Era uma vez ...o Homem Eleonora Os Vingadores The Hardy´s Boys A ilha da fantasia Os três Duques Doris em apuros A rapariga que sabia de mais Retrato da dama velada Floris von Rosemund Abbott and Costello The Partridge Family LASSIE – Série TV Os caminhos de Noële – Série TV Os caminhos de Noële – Parte II Omer Pacha – Tenente Latas A família Boussardel - Les Boussardel O salva-vidas voador - Bailey´s Bird O Regador Mágico - Pardon My Genie Allo! Allo! Pippi das Meias Altas Vasco Granja - Cinema de Animação – O Lápis Mágico Noddy - Nodi - 60 anos de histórias de encantar Os homens de Shiloh - The Virginian Charlie's Angels - Os Anjos de Charlie Os garotos do 47-A Tenente Co

Ases do Mundial de Espanha - 82 - Caderneta de cromos

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  O Campeonato do Mundo em Futebol - 1982 foi realizado na Espanha, sucedendo à edição de 1978, realizada na Argentina e antecedendo a prova de 1986, que se realizou no México. Como não podia deixar de ser, desta edição em Espanha, guardo  fortes recordações porque segui a prova pela televisão bem como pelos jornais, revistas, etc. Já nessa altura o Campeonato do Mundo em Futebol, organizado pela FIFA, prova maior a nível de selecções nacionais,  suscitava a nível mundial fortes interesses comerciais e de marketing, pelo que foram muitos os artigos produzidos e comercializados à volta da imagem da competição, nos seus diversos aspectos. Neste contexto, também em Portugal as coisas não foram diferentes. Assim, dos muitos produtos comercializados, recordo-me de uma colecção de cromos designada de ASES MUNDIAL ESPANHA - 82, uma edição da Francisco Más, L.da. A caderneta apresenta as dimensões de 240 x 167 mm e a colecção é composta por um total de 140 cromos. Por sua vez

Tele Semana - Caderneta Motocromos

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  Estávamos em 1976 e a Tele Semana era a revista semanal que nos dava conta da programação da televisão, na altura apenas a RTP com os seus dois canais. Para além disso, a revista trazia diversos assuntos do mundo do espectáculo e temas de sociedade. Um pouco dentro da linha das revistas similares actuais, diga-se,  mas sem a quase pornografia. Nessa altura, a Tele Semana trazia ainda um suplemento dedicado ao popular concurso da RTP "Terra a Terra, Minha Gente", apresentado pelo já saudoso Raúl Solnado. Para além do artigo que semanalmente falava sobre a realidade de um dos distritos de Portugal, na parte interior da contra-capa desse suplemento eram publicados semanalmente dois cromos de uma colecção chamada Motocromos. Os cromos foram distribuídos no suplemento da revista desde a edição Nº 151 a 165, ou seja, ao longo de 15 semanas. Como se depreende pelo nome, os cromos eram dedicados ao mundo dos motociclos. Cada cromo representava um modelo de motociclo e as

Tempo de vindimas

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  Este delicioso texto referente às vindimas, bem como a magnífica ilustração, faz parte do inesquecível livro de leitura da terceira classe do meu tempo. De facto, quem já teve oportunidade de viver e trabalhar nas vindimas, de norte a sul do país, sabe que assim é. Hoje em dia as vindimas e a decorrente produção do vinho, têm uma forte componente de trabalho mecanizado, tanto na apanha da uva como no transporte, como em todo o restante processo, desde o esmagamento até à sua passagem para o armazenamento. Por conseguinte, a mão-de-obra humana e animal é cada vez menos preponderante. Noutros tempos, porém, todo o processo era fundamentalmente manual pelo que o envolvimento de bandos de homens e mulheres resultava sempre em jornadas de alegria, tanto na apanha como na tradicional pisa. Na minha aldeia produzia-se vinho verde, mas na variedade chamada "americano" ou "morangueiro". Outrora muito apreciado em tascas e tabernas, mesmo da zona do Porto e