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O Infante D. Henrique

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    A 4 de Março de 1394 (passam hoje 616 anos) nascia Henrique, o quinto filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre. Com seus irmãos formou a chamada "Ínclita Geração" (1). Diz-se que nasceu na cidade do Porto, embora há quem diga que não ou que essa ideia carece de provas ou fundamentos. Para a História ficou conhecido como o Infante D. Henrique , grande impulsionador da ciência das navegações, das viagens marítimas e descobertas de novos mundos. Por tudo isso, tornou-se num dos principais vultos da História de Portugal e desde sempre foi uma figura a merecer destaque nas lições dos nossos livros escolares, tanto nos livros de leitura como nos livros de História. Como exemplo disso, publico abaixo duas páginas sobre o Infante D. Henrique,inclusas no meu Livro de Leitura da Terceira Classe e duas outras páginas do meu Livro de História da Quarta Classe .   (clicar nas imagens para ampliar) * (1) Filhos de D. João I: Do casa

Vidas em flôr – Novo Livro de Leitura – 4ª Classe

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  Hoje trago à memória o livro “ Vidas em flôr – Novo Livro de Leitura – 4ª Classe ”, do Ensino Primário Elementar. Este manual escolar, aqui representado na sua 11ª edição, foi editado em 1972, com composição, impressão e distribuição da Atlântida Editora, S.A.R.L., de Coimbra, integrando a colecção “Santa Cruz” daquela editora. O livro, com capa cartonada, tem o formato de 163 x 228 mm, com 160 paginas, recheadas de belas ilustrações e fotografias. Pela assinatura não consegui identificar os ilustradores já que a eles não é feita referência, o que é pena, pois, afinal de contas, na maioria dos casos estes livros ficaram-nos na memória sobretudo pelas imagens eo que elas representavam. Este livro tem muitas e belas lições, algumas delas adaptações de inúmeras outras que povoaram os livros escolares no tempo do Estado Novo.

Margarina Planta

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  Série de três cartazes publicitários à margarina Planta, publicados em 1966 e 1967 e um vídeo no Youtube a condizer. Para os cozinhados, as donas-de-casa preferiam a margarina Vaqueiro , mas para barrar o pão, logo pela manhã ou como lanche vespertino, a Planta era de facto a gordura preferida. O paladar da Planta era assim apregoado como “para pessoas de bom gosto”. Era considerada “a mais saborosa”, “a mais pura” e “a mais fresca”. Podia ser tudo isso, mas na verdade nunca fui grande apreciador destas gorduras. Quando muito, preferia uma semelhante, mas que considerava mais apetitosa, a Alpina; Mesmo hoje, raramente como Planta, e apenas ao pequeno almoço quando durmo fora, barrando o pão com aquelas pequeninas embalagens individuais, quase sempre misturadas com comptas e pattés. Nos meus tempos de criança e adolescente preferia os clássicos cremes de chocolate, como a Tulicreme . Seja como for, a Planta tem o mérito de ser uma clássica marca e um clássico pr

Livro de Leitura da 4ª Classe – Ulysses Machado

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  Hoje trago à memória o “Livro de Leitura da 4ª Classe”, de autoria de Ulysses Machado. A edição em causa, a 17ª, apresenta o formato de 147 x 195 mm, com capa cartonada, lombada de tecido envernizado e com 228 páginas. A edição não tem qualquer referência quanto à data, mas porque faz referência a uma passagem do Diário do Governo de 21/03/1932, julgo ser do final dos anos 30, princípios de 40. Ulysses Machado, embora pouco saibamos da sua pessoa e da sua obra, foi autor conceituado de muitos manuais da escola primária, tanto livros de leitura para as diferentes classes, como de gramática, aritmética, geometria e diversos cadernos de problemas e exercícios. Este livro de leitura, apresenta muitas e bonitas ilustrações, a maioria a preto-branco, mas algumas a cores, de autoria do mestre Alfredo Moraes (1)   (1) Alfredo de Moraes – 1872/1972 - Aguarelista e ilustrador, nasceu em Lisboa em 1872. Trabalhou em litografia na Imprensa Nacional e foi

Filuminismo – Figuras de sempre

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  No final dos anos 70 a Fosforeira Portuguesa – Espinho, lançou uma interessante colecção de carteiras de fósforos, com o tema “Figuras de Sempre”, retratando figuras ou profissões típicas do nosso Portugal. Não faltam profissões ou figuras como o vendedor de gravatas, o pedinte, o calceteiro, o soldado, a varina, a empregada doméstica, o vendedor de castanhas, o bêbado, o amolador, a fadista, etc. Ao todo são 24 carteiras, com outros tantos belos desenhos num estilo caricaturado e deveras peculiar. Não consegui obter o nome do artista. Ainda cheguei a alvitrar o nome de Abel Manta, mas o estilo….Talvez os leitores possam ajudar a esclarecer esta autoria. Infelizmente, neste aspecto de obtenção de informações e dados sobre o filuminismo em Portugal, de facto constata-se uma lacuna enorme de informação. Sendo um tema clássico do coleccionismo, porventura a par da filatelia e numismática, e deveras interessante pela beleza e diversidade de temas, impressiona negativamente que quase

Zeca Afonso – 02/08/1929 – 23/02/1987

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  Fosse vivo e Zeca Afonso, nascido em 2 de Agosto de 1929, celebraria hoje o seu 81º aniversário. Mas não chegou a tantos, pois deixou-nos em 23 de Fevereiro de 1987, portanto com 58 anos. Zeca Afonso é por demais conhecido pelo que se dispensam grandes apresentações. Deixou-nos um enorme legado musical, de música popular e de cariz intervencionário. Recordo-me sempre da data do seu falecimento por ter ocorrido no dia em que realizei o meu exame prático de condução, precisamente na cidade onde Zeca Afonso nasceu, em Aveiro. * *

Royco – Caldos, sopas e birras de crianças

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  Cartaz publicitário de Junho de 1967 aos produtos Royco , marca que aqui já falamos. Nesta cartaz é feita publicidade aos caldos ou canja de galinha. Apesar de se apregoar que a coisa é boa, a criança, como todas as crianças, está a fazer uma careta de quem não está a apreciar muito. Noutros tempos como na actualidade, continua a ser um frete fazer com que as crianças gostem e comam sopa. De um modo geral é sempre uma dificuldade com que qualquer mãe se depara na hora das refeições. Mesmo noutros tempos, em que as lambarices não abundavam e por vezes a fome batia à porta e ao estômago, já as coisas eram difíceis. Daí que as mães, quase sempre, e os pais, raramente, lá tentavam de tudo para fazer com que os petizes papassem a sopa. Desde os incentivos, os miminhos, as brincadeiras e as festas para distraír e levar a criançada a abrir a boca e a engolir, ou então com promessas de coisas do interesse dos miúdos até aos castigos quando se perdia a paciência, todos nós temos as