O "papel-químico", também conhecido por papel de carbono, faz parte da nossa história e memória colectivas. Durante muitas décadas foi um elemento imprescindível em tudo quanto era gabinete, agência, escritório ou repartição onde se tratasse de papelada, cartas, ofícios, facturas e muitos outros documentos e fosse necessária a sua duplicação ou reprodução. Também usado para reproduzir documentos escritos manualmente, mas também e sobretudo com uso na máquina de escrever, sendo colocado entre duas folhas e por vezes até mais. Os tempos mudaram, vieram as reproduções por álcool, os duplicadores rotativos com stencil , os computadores e com eles as impressoras a laser e jacto de tinta que se tornaram acessíveis, porque baratas, e hoje o papel químico, ainda produzido e comercializado, serve apenas para uns trabalhos específicos, desenrascanços e sobretudo para utilizadores avessos às novas tecnologias e que vão resistindo a trabalhar ainda à moda antiga. Apesar disso, embor