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Eugénio de Andrade – 19 de Janeiro de 1923

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    Se fosse vivo (que vivo continua), faria hoje 87 anos.   As Amoras O meu país sabe as amoras bravas no verão.      Ninguém ignora que não é grande, nem inteligente, nem elegante o meu país, mas tem esta voz doce de quem acorda cedo para cantar nas silvas. Raramente falei do meu país, talvez nem goste dele, mas quando um amigo me traz amoras bravas os seus muros parecem-me brancos, reparo que também no meu país o céu é azul. Eugénio de Andrade ("O Outro Nome da Terra") * * *

Cromos Super – Caderneta de cromos de futebol – Época 76/77

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    Hoje trago à memória uma caderneta de cromos de futebol, a "Cromos Super", uma edição da editora Fonseca & Sequeira, L.da, de Lisboa, referente à época futebolística de 76/77. Trata-se de uma colecção de 192 cromos, referentes a 16 equipas, correspondendo a cada uma delas 12 cromos (11 jogadores e o emblema). A cada página da caderneta corresponde uma equipa. Equipas representadas: Benfica, Sporting, FC Porto, Belenenses, Boavista, setúbal, Guimarães, Varzim, Leixões, Estoril, Braga, Académica, Beira Mar, Atlético, Portimonense, Montijo. Pela época e pelas características gráficas, esta é uma das cadernetas consideradas de transição, isto é, de um período marcado pelos abandono dos cromos de caramelos e generalização para os cromos em envelopes surpresa. Tal como era norma das cadernetas dos caramelos, esta colecção também oferecia diversos brindes cujas senhas de acesso eram distribuídas aleatoriamente nos envelopes que continham os cromos. A e

Inverno

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  É verdade que a estação do Inverno já principiou, um pouquinho antes do Natal, mas os recentes dias de frio, neve e muita chuva, incluindo ontem e hoje, fazem-nos ter a certeza que de facto estamos nesta tão característica estação do nosso clima. Este Inverno já é muito semelhante aos invernos de que tenho memória em tempos idos, com vários dias seguidos de chuvas intensas e ventos fortes, com as características próprias de cada estação muito mais marcadas, mais distintas. Ilustrando esta memória, publico duas páginas do meu belo  livro de leitura da segunda classe , alusivas precisamente ao Inverno, incluindo uma bela canção, "Natal de Elvas", que então aprendíamos na escola já em clima natalício.   (clicar para ampliar) * * *

Automan – O Homem Automático

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  Quem não se lembra de "O Homem Automático", no original, "Automan"? Trata-se de uma serie de TV, com origem nos Estados Unidos, produzida por Glen. A. Larson, em 1983. Tanto quanto se sabe, foram produzidos 12 episódios de cerca de 50 minutos cada e um episódio guia com cerca de 70 minutos. A série girava à volta de um super-herói produzido por computador e que podia ser chamado à realidade através da materialização de um holograma num ser humano.  O seu criador era a personagem Walter Nabicher, um oficial de polícia, programador e expert  da informática e computadores. A sua criação, através dos seus super poderes, permitia-lhe uma preciosa ajuda no combate ao crime. A figura do Automan tinha as típicas semelhanças dos super heróis da Marvel, com um jovem bonitão, encorpoado, com um fato azulado e com efeitos de circuitos brilhantes que lhe emprestava um ar francamente futurista e electrónico, como se pretendia afinal. Automan tinha a ajuda do Cursor,

A paixão pelos cromos – Visão Júnior

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Num artigo sobre a paixão do coleccionismo dos cromos, no site da revista Visão Júnior , é feita uma referência o blogue Santa Nostalgia , o que nos enaltece, até porque de facto dedicamos um espaço e atenção consideráveis à temática dos cromos e do seu coleccionismo. Por conseguinte, continuará a ser um tema para nós querido e recorrente por cá, bem ao gosto dos muitos leitores que habitualmente nos visitam.

O Professor Baltazar

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Hoje trago à memória mais uma emblemática série de animação, " O Professor Baltazar ". Esta série, que passou na RTP do "preto-e-branco" dos anos 70, divulgada pelo já saudoso Vasco Granja no seu programa "Cinema de Animação”, era proveniente da então Europa de Leste, mais concretamente da Croácia, então integrada na Jugoslávia. A série é composta por 57 episódios, produzidos por Zlatko Grgić no estúdio Zagreb Film, entre 1967 e 1978 (1ª série de 12 episódios entre 1967/1969, 2ª de 13 episódios entre 1971/1972, 3ª série de 12 episódios em 1977 e finalmente a 4ª série de 20 episódios em 1978). Algumas fontes referem um total de 59 episódios e também há divergências quanto ao espaço temporal da produção. A série teve ainda uma versão em 3D, “The return of professor Balthazar”, em 1999, também produzida pela Zagreb Film. Desconheço se passou em Portugal e qual o êxito, mas certamente sem a a magia própria do original dos anos 70. Há coisas que não funci

As fábulas da floresta verde

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 Hoje trago à memória uma das belas séries de animação que passaram pela nossa televisão. " As Fábulas da Floresta Verde "; É mais umas das muitas séries de produção japonesa (Zuiyo Eizo, predecessora da Nippon Animation), realizada  nos anos 70 (73/73), como Heidi e Marco , mas que passou na RTP cerca de uma década depois, concretamente em 1985, já na época da cor. Conheceu posteriores reposições, nomeadamente em meados dos anos 90. A série, com um total de 52 episódios, com cerca de 30 minutos cada, foi baseada em livros de autoria de um escritor de contos infantis, dos Estados Unidos, Thornton W. Burgess . As histórias giravam à volta das aventuras diárias dos habitantes da bela e frondosa  floresta verde, com as figuras principais Joca e Mara, um casal de marmotas, e secundados pelo Gaio Avelar, Urso Lino, Tio Rudolfo, esquilo Quico, coelho Pom-Pom, Nestor, texugo Faísca, Zeca, Avó Rã, Raposinho (também uma das figuras centrais) e outros mais, que eterneceram e d