Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2006

Bonanza - A Família Cartwright

Imagem
Para a malta da minha geração, e não só, uma das séries TV mais marcantes foi a americana Bonanza, que retratava o dia-a-dia de um clã masculino do Oeste Americano, portanto um filme de Cowboys, com todos os ingredientes característicos das séries de entretenimento familiar: aventura, acção, romance, suspense e comédia.  O cenário é o Rancho Ponderosa, uma enorme propriedade rural próxima das cidades de Virgínia City e Carson City, banhada a sul pelo Lago Tahoe, propriedade da família Cartwright, composta pelo chefe Ben Cartwrigth e seus filhos Adam, Hoss e Litle Joe.  Bem Cartwrigth representa o papel de um patriarca viúvo e os seus três filhos são meios irmãos entre si, portanto filhos de mães diferentes.  Na televisão portuguesa, tenho a ideia da série passar aos Sábados, de tarde, pelo que uma vez acabado o episódio, a malta ainda emocionada e com o bichinho da aventura, lá organizava um jogo de brincar aos índios e cowboys. Ainda hoje recordamos a música tema...

Cromos - Rebuçados Victória - Animais

Imagem
Para começar esta viagem ao passado, à nostalgia, sem que isso tenha alguma prioridade especial, lembrei-me das colecções de cromos, das quais sou um apreciador, nomeadamente dos cromos dos rebuçados da Fábrica de Confeitaria Victória, da cidade do Porto, que, nos meus tempos de criança, deliciavam.  Eram um duplo prazer porque para além do coleccionar, adoçava-mos a boca, como autênticos glutões, na ânsia de desembrulhar os cromos (os próprios invólucros dos rebuçados), chegando a encher a boca com dezenas desses pequenos rebuçados com sabor a mel, quando o que pretendíamos, afinal, eram os cromos. Estes, uma vez recortados, eram colados e coleccionados em pequenas cadernetas, feitas de papel muito fino e frágil. A própria goma amarelada do rebuçado humedecido muitas vezes servia de cola. Outros, porque na altura não havia a panóplia de colas escolares de agora, utilizavam uma mistura de farinha de centeio ou de trigo com água, e com umas gotas de limão ou vinagre...

Matar saudades

Este espaço está a começar, como uma criança que ensaia os primeiros passos, tímidos, medrosos e pouco convincentes, mas que com o tempo e paciência crescerá firme e bem mais determinado na caminhada. Este espaço até pode ser mais um, mas que seja. Será, pois, mais uma alternativa como lugar de recordações, de nostalgia, de matar saudades, ou, como diz a descrição do blogue, "até para ressuscitá-las". O Homem tem uma necessidade intrínseca de regressar ao seu passado, de criança, de meninice, de juventude e de aí beber das coisas, dos momentos, das gentes e lugares, que preencheram então o dia-a-dia de uma caminhada pela vida fora. Hoje homens e mulheres, ainda recordámos emocionados, os nossos primeiros passos na escola primária, os nossos colegas, os professores, os livros, as brinacadeiras e os brinquedos. Recordámos extasiados os nossos passatempos, os programas na televisão, os filmes, as séries, os documentários, os livros de leitura, a banda-desenhada e mil-e-uma...