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Publicidade nostálgica - Tampões TAMPAX

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  Já falamos aqui do Reglex , uma marca de pensos higiénicos que permitiu às mulheres uma maior liberdade na sua higiene íntima naqueles dias complicados do período menstrual. Hoje, trazemos à memória os não menos famosos tampões TAMPAX, um produto de uso interno, alternativo aos pensos higiénicos, com uma propalada vantagem quanto à liberdade de movimentos e maior à vontade nas actividades do dia-a-dia. A já longa história do TAMPAX teve início em 1929, em Denver, Colorado, nos Estados Unidos, sendo criado pelo médico ginecologista Earle Cleveland Haas, adoptando os mesmos princípios dos tampões cirúrgicos em algodão, pretendendo com isso uma alternativa mais prática e funcional comparativamente com os volumosos e desconfortantes pensos higiénicos de então, usados pela sua esposa e pelas suas pacientes. Para o efeito produziu um rolo de algodão prensado costurado a um cordão interior. Este cordão permitia fixar as fibras e simultaneamente era usado para facili

Una, duna, tena, catena...

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  Há cantilenas ou lengalengas que servem para contar. Desde pequeno que aprendi uma versão que se usava na minha aldeia e na minha escola primária e que servia para contar até dez. Era assim: Una, Duna, Tena, Catena, Cigalha, Migalha, Carapim, Carapés, Conta bem, Que são dez. Pesquisando sobre o assunto, encontrei outras versões, que em alguns casos são ligeiras variantes e apenas em parte dos termos usados. Por exemplo:   Una, Duna, Tena, Catena, Cigalha, Migalha, Cupida, Dos pés, Conto bem, Que são dez. Una, Duna, Tena, Catena, Forreca, Chirreca, Vira, Virão, Conta bem, Que dez são.     Una, Duna, Tena, Catena, S. Paulo, S. Maulo, Em bico, De pés,

Refrescos Royal

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  É verdade que este Verão já deu o que tinha a dar (e deu muito pouco) e por isso já está nas últimas. As tão anunciadas vagas de calor para os meses de Julho e Agosto foram falsos alarmes. Pelo contrário, foram dois meses incaracterísticos, com frios, chuvas, dias nublados e calor...pouco. Seja como for, Verão é Verão, e entre outras coisas apetece sombra e coisas frescas, sobretudo bebidas. Neste sentido, trago à memória os deliciosos refrescos Royal , em pó, que, a par dos refrescos Tang e Dawa, faziam a delícia das longas e quentes tardes dos verões da minha infância. Os refrescos Royal eram vendidos em saquetas em pó, cujo conteúdo facilmente se diluia numa caneca de água. Depois era só juntar gelo e um pouco de açúcar. Recordo-me ainda dos imensos gelados que fazia a partir desta bebida, aproveitando para o efeito as tabuinhas dos gelados a sério. Hoje acredito que não seria um produto muito saudável, mas era barato, fácil de preparar e delicioso. Recordo t

Rei, capitão, soldado, ladrão...

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Hoje trago à memória uma lengalenga muito popular, mas que também me foi ensinada pela minha bisavó, à qual já aludi num anterior post . Esta lengalenga está relacionada com os botões de uma peça de vestuário, principalmente em vestidos, casacos ou camisas. Conforme a ilustração, a contagem era feita de baixo para cima. Quando os botões eram sete, e a lengalenga era dita completa, dizia-se que o dono da peça teria sorte  no amor. Um botão em falta pelo meio era pronúncio de má sorte ou azar no amor. Como não podia deixar de ser, é natural que esta lengalenga, dependendo da região, tenha variantes e sentidos diversos.

Publicidade nostálgica - Tokalon - 2

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  Já aqui havíamos falado do Tokalon , esse clássico creme de beleza, tão caro às mulheres portugesas. Hoje publicámos um novo cartaz onde são anunciados os produtos da linha Concombre , desenvolvidos à base de extractos naturais. O slogan é "a frescura da natureza para a sua beleza".

TAP - Transportes Aéreos Portugueses

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    Hoje TAP Portugal, mas no início TAP - Transportes Aéreos Portugueses. Uma importante companhia, tanto hoje como no passado. Recordo sempre as notícias sobre a TAP no Telejornal da RTP, ainda a preto-e-branco, quase sempre relacionadas com a chegada ou partida de pessoas importantes, como o Papa Paulo VI, na sua visita a Portugal, em 1967, quando aterrou em Monte Real e ainda políticos, chefes de estado, grandes desportistas ou nomes da música e do espectáculo. Uma escada encostada ao avião e da portinhola lá saía alguém com as mãos no ar e cá em baixo muita gente à espera, incluindo os jornalistas e fotógrafos. Depois eram os cumprimentos, os salamaleques e os flashs. Tempos em que se não colocavam as questões de segurança, hoje constante preocupação nos aeroportos. De lá para cá, desde a compra inicial de dois aviões Dakota DC-3, em 1945, e a primeira carreira comercial entre Lisboa-Madrid, em 1946, a companhia tem vivido tempos de crise e mudanças, sempre com

Zembla - O herói da selva de Karundan

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- imagens acima: extraídas da colecção TIGRE - primeira edição da revista ZEMBLA, das edições Aventures & Voyages   - imagens de várias capas de edições francesas A exemplo da maioria da malta da minha geração, sou, desde criança de idade escolar, apreciador de banda desenhada e dentro desta há determinados autores, heróis e colecções que aprecio sobremaneira, por este ou aquele motivo. Neste caso particular, chamo hoje à memória um herói pelo qual sempre nutri alguma simpatia: Trata-se de Zembla , uma variante do popular Tarzan. É representado como um jovem alto, longilíneo, de cabelos pretos, compridos, com calção à Tarzan, em pele de leopardo, mas com uma tira que lhe envolve o tronco na diagonal, uma espécie de suspensório. Zembla foi criado em 1963 pelo artista de BD, Marcel Navarro, das Edições LUG. Este herói foi lançado para competir com um rival muito popular da banda desenhada, de seu nome Akim, de uma public