Philishave – Barbear memórias
Cartaz pubicitário, de 1973, à conhecida Philishave , porventura sinónimo de máquinas de barbear eléctricas. Recordo-me que a primeira vez que tomei contacto com uma destas máquinas da multinacional holandesa Philips, foi precisamente em final dos anos 70, um presente (talvez de Natal) oferecido a meu pai por parte de um meu primo, então emigrado em França. É claro que o meu pai, daqueles habituados a fazer a barba semanalmente no barbeiro da aldeia, com os pés num manto de caracóis e madeixas, não se adaptou de todo à geringonça pelo que a máquina acabou por ser experimentada por mim e meu irmão mais velho, mas nem mesmo assim a coisa pegou, porque exigia a limpeza no final da “ceifa” para além de que a sensação na pele pouco habituada não era a mais agradável. Resultado: A máquina foi encostada às boxes. trinta anos mais tarde, já com o meu avô materno doente e acamado, fiquei incumbido de aos domingos lhe escanhoar a cara pelo que perante a dificuldade dos movimentos de um