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Ontem fui à bola

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  Ontem fui ao futebol. Com uns amigos, como não podia deixar de ser. Fomos a Aveiro assistir ao Beira-Mar - Benfica, a contar para mais uma jornada do Campeonato Nacional de Futebol da Primeira Divisão, que por acaso agora até tem um nome esquisito, tipo qualquer coisa como Super Liga Zon Sagres. Adiante, pois bem sabemos que estas coisas hoje em dia andam ao ritmo do dinheiro e a competição maior do nosso futebol terá sempre o nome de quem mais pagar, seja de canais de televisão, marcas de cerveja, de papel higiénico, pasta de dentes ou pastilhas para a azia, o que, diga-se, até viria a propósito pois muito do que vamos vendo no nosso futebol, no propriamente dito e no que à volta dele se diz ou faz, só nos desperta a vontade de ir à casa de banho, sujar a boca de asneirada e encher o estómago com  tanta acidez. Seja como for, fui à bola, o que é raro. Todavia, não pude deixar de evocar as diferenças de uma ida ao futebol noutros tempos, quando em vez de roulotes a despacha

Pelos caminhos do Montemuro

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 Ontem, com um grupo de três casais amigos, fomos dar uma voltinha por zonas de Montemuro , aproveitando este Verão tardio em que era suposto chover e estar frio. Rimou, mas este calor que esvazia os copos e enche esplanadas soa-nos a algo fora do sítio, desarrumado da cristaleira do tempo onde se alinham os delicados ciclos da natureza. Mas há que aproveitar até porque as cores quentes de Outono são sempre fascinantes por estas encostas do Douro. A primeira paragem foi no centro de Cinfães, berço do explorador Serpa Pinto , cujo busto domina o belo jardim com o seu nome, ao lado da igreja matriz.  Depois do pequeno almoço e um arejar no jardim, retomamos o passeio a caminho da Gralheira onde, com hora marcada, nos esperava um emblemático "cozido-à-portuguesa", esmerado e delicioso ou não fosse, a par da paisagem e os coelhos para os demasiados caçadores, o principal chamariz a esta aldeia de granito, em pleno Montemuro. Paradoxalmente, neste terra de fortes sabores, a

Majora – Colecções Princesinha e Varinha Mágica

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  “No universo dos livros infantis do meu tempo de criança, e de certamente de gerações anteriores e posteriores, a editora Majora tem um lugar especial, diria mesmo de primazia. Foram várias as colecçoes que marcaram de forma indelével o reino da imaginação e fantasia infantis nomeadamente com as chamadas histórias ou contos de fadas, a que acedia através da biblioteca itinerante da Gulbenkian . Pessoalmente tenho exemplares de várias colecções de livros de contos infantis, nomeadamente  as mais luxuosas, como as séries Ouro e  Prata de “…e outros contos para crianças”, Varinha Mágica, Princesinha, Pintarroxo,  Pinto Calçudo, etç,.” O texto de cima é um excerto de um anterior artigo que publiquei aqui no Santa Nostalgia, então a propósito dos pequeninos livros de contos infantis da colecção Formiguinha . Aproveito o mesmo porque serve perfeitamente à introdução das ilustrações que agora publico e que se referem precisamente a algumas das muitas capas de livros e histó

Desodorizante 8x4 – Aumenta a sua chance

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Cartaz publicitário do final dos anos 60 ao desodorizante 8x4. - Tópicos relacionados: Publicidade nostálgica - Desodorizante 8x4 Desodorizante 8x4

DRALON, pois claro…

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  Como não há duas sem três, e se calhar quatro sem cinco, aqui fica a memória de mais um cartaz publicitário às fibras sintéticas DRALON, da Bayer que nos anos 60 fazim sucesso no vestuário.   - Anteriores tópicos sobre a marca: Dralon – Fibra acrílica da Bayer Novamente o Dralon da Bayer Vestuário em Dralon - Fibra acrílica da Bayer

Tex Willer - Sérgio Bonelli – O adeus

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  A Banda Desenhada é aqui frequentemente uma das fontes das nossas memórias nostálgicas. São muitos os heróis que moldaram a nossa forma de ver e viver o mundo infanto-juvenil, sobretudo nas brincadeiras , e quase sempre essa paixão e  fascínio acompanha-nos já em adultos. Um desses heróis, embora ainda não tendo tido aqui o destaque que merece, é o Tex Willer , ou simplesmente Tex. O seu universo é o do far-west ou western americano, o mundo dos índios e cowboys, mas a sua origem é italiana. Tex foi criado em 1948 pela dupla Giovanni Luigi Bonelli, argumentos, e Aurelio Gallepini, desenho. Ao longo de mais de cinquenta anos, o herói foi ganhando consistência tornando-se num caso de longevidade e sucesso, tanto na Itália como no Brasil e mesmo em Portugal onde tem alguns dos melhores coleccionadores e fás mundiais. Por tudo isso, o Tex, no seu papel de "Ranger do Texas", e suas aventuras, quase sempre vividas pelos seus amigos "pards", Kit Karson e o

Novamente o Dralon da Bayer

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  Novamente um cartaz publicitário de 1966 à fibra sintética DRALON, da Bayer. Desta feita um rapazito como modelo, fugindo do habitual esquema de modelos mulheres.   Dralon – Fibra acrílica da Bayer Vestuário em Dralon - Fibra acrílica da Bayer