Hoje estive fora quase todo o dia, em serviço, e ao regressar, já por volta das 17:00 horas, parei numa pastelaria para tomar café. Na vitrine, a abarrotar de coisas doces e apetitosas, um belo pão-de-ló, fatiado. Essa imagem fez-me associar outra imagem e recuei no tempo, ao meu livro de leitura da primeira classe , nomeadamente à página 33, onde nunca mais esqueci as deliciosas ilustrações da Maria Keil , nomeadamente aquele belo pêssego, quase real e a convidar a uma fresca trincadela, ou mesmo a fatia de bolo, tão amarela como o pão-de-ló que minha mãe confeccionava por altura da Páscoa. Ficava sempre roído de inveja da menina Edite por receber aquela fatia de bolo, esperando, em vão, ser o próximo a ser servido. Sempre que desfolhava o livro, essas imagens saltavam-me e com elas um doce apetite por coisas boas. Aliás esse livro estava recheado de coisas boas que apeteciam comer, nomeadamente as iguarias dispostas na mesa de Natal, na página 98 . Hoje, ao reler, essas sensaç