Combóios e Pastilhas elásticas Piratas
Hoje, 28 de Outubro, passam 154 anos (1856) sobre a primeira viagam de combóio realizada em Portugal, exactamente no troço de Lisboa ao Carregado.
De lá para cá, o caminho-de-ferro conheceu momentos de enorme interesse, expansão e desenvolvimento, levando o comboio a quase toda a extensão do território nacional, unindo o interior ao litoral, o norte ao sul e até mesmo a Espanha e à Europa, mas com o desenvolvimento paralelo do automóvel e da rede de estradas, este meio de transporte foi perdendo importância, nomeadamente nos troços do Portugal interior, cujos factores decorreram sobretudo dos interesses económicos e da pouca rentabilidade desses percursos. Apesar disso, apesar de algum desse património estar irrecuperavelmente perdido, há esperanças de que algumas clássicas linhas sejam postas ao serviço num contexto turístico.
De lá para cá, o caminho-de-ferro conheceu momentos de enorme interesse, expansão e desenvolvimento, levando o comboio a quase toda a extensão do território nacional, unindo o interior ao litoral, o norte ao sul e até mesmo a Espanha e à Europa, mas com o desenvolvimento paralelo do automóvel e da rede de estradas, este meio de transporte foi perdendo importância, nomeadamente nos troços do Portugal interior, cujos factores decorreram sobretudo dos interesses económicos e da pouca rentabilidade desses percursos. Apesar disso, apesar de algum desse património estar irrecuperavelmente perdido, há esperanças de que algumas clássicas linhas sejam postas ao serviço num contexto turístico.
Ao invés, as linhas principais, que ligam as maiores cidades do nosso litoral, foram sendo ajustadas e mantêm-se como eixos determinantes no fluxo de pessoas e bens, entre o norte e sul. A questão do TGV - Combóio de Alta Velocidade, (do francês: train à grande vitesse), muito actual, uma vez ultrapassada a questão política e económica, será uma importante etapa da já longa história do comboio e caminhos-de-ferro em Portugal, agora numa perspectiva de extensão à Europa.
A este propósito, o da efeméride, trago à memória uma das emblemáticas colecções de cromos editada pela empresa Fomento Eborense, ligada aos produtos Diana, de onde se destacam as pastilhas elásticas Piratas. Aliás a caderneta era considerada um exclusivo das Pastilhas Piratas.
A caderneta dos comboios apresenta duas versões, uma com 170 cromos e outra com os mesmos 170 cromos e um puzzle nas páginas centrais que comportam 20 cromos adicionais, portanto com 190 cromos. Por sua vez, ambas as versões parecem ter conhecido diversas edições, situação que se deduz pelo diferente grafismo do verso dos cromos. Estes são belas aguarelas representando comboios de diferentes épocas e categorias, desde os primórdios até aos tempos actuais (meados dos anos 70).
A caderneta apresenta um formato generoso de 235 mm x 335 mm e cada página com 1 cromos, excepto na última, apenas com 9.
No âmbito da popularidade das pastilhas elásticas Piratas, a empresa produziu várias colecções de cromos, nomeadamente a "Aviões a Jacto", "Europa Geográfica, Política e Económica" e também uma colecção de cromos de truques de magia bem como diversos cromos de outros temas, tais como as 80 histórias da Pirata Milocas e o João Balão, que cheguei a ter completa mas que se extraviou.
Destaque também para a revista "O Pirata" que conheceu mais de centena e meia de revistas desde o ano de 1968 até quase final dos anos 70, bem como ainda o "Clube Pirata", que chegou a reunir quase cem mil sócios os quais beneficiavam de algumas promoções ligadas à marca.
Não surpreende, pois, que as pastilhas elásticas Piratas e o seu universo editorial estejam ainda bem vivos em todos aqueles que foram crianças nos anos 60 e 70, como é o nosso caso.
Tenho o sabor das primeiras pastilhas. A lembrança das cadernetas.
ResponderEliminarE foi com a a juda duma pstilha el+atica (mascada às escondidas) que me saltou um dos dentes de leite. Numa mercearia de bairro.
Estas memótias trazem aromas e cores.
Um regresso à infância.
Muito obrigada.
Já me tinha esquecido, desta colecção, mas ao reve-la, lembro-me perfeitamente do meu irmão a ter feito.Andava sempre com um monte de cromos repetidos no bolso, para depois os trocar com os amigos lá da rua, ou no intervalo da escola. Ás vezes chegava a casa com uma alegria contagiante, porque tinha conseguido um cromo dos difíceis. naquele tempo, não se dava às crianças dinheiro a toda a hora para comprarem guloseimas. Apenas ao Domingo o meu pai dava-nos 1$50 a cada um. Dinheiro esse que era gasto com muito tino, porque só no próximo Domingo haveria mais. Nunca pedíamos nada, não éramos exigentes, porque tínhamos a percepção de que se os nossos pais não davam mais era porque não podiam.
ResponderEliminarAo ler este post, veio me a memória o Clube Pirata, e vasculhando nos meus emblemas, ainda fui descobrir um belo alfinete de lapela deste Clube. Bom trabalho de pesquisa.
ResponderEliminarrecordo-me e consigo sentir o sabor da primeira pastilha elástica que masquei. Foi uma pastilha da marca Paju. lembram-se??? foi nos anos 60 aquelas pastilhas amarelinhas.
ResponderEliminarGostava de me lembrar o nome das pastilhas que traziam um carrinho de Formula 1 em plastico, se não me engano havia 6 modelos diferentes
ResponderEliminarAlguem tem oportunidade de digitalizar essa colecao e por na net?
ResponderEliminarGostava de ver essa colecao completa...nunca a vi.
Esses comboios lembram-me os meus tempos de menino...
Obrigado pelo post.
Sou possuidor da colecção completa de 190 cromos, dos comboios. Caso esteja interessado contacte-me através do meu email: carmooneill@hotmail.com e terei todo o gosto em lhe enviar as fotos da mesma.
ResponderEliminarCumprimentos
Falta-me o nº 54 da coleç~qo de 170 cromos dos comboios.
ResponderEliminarAgradeço a quem o tiver para entrar em contacto comigo para: carprof@hotmail.com~
Posso trocar ou comprar.
Cumprimentos
Carlos