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A mostrar as mensagens que correspondem à pesquisa de vagabundos

Os Pequenos Vagabundos

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Das muitas séries de TV que passaram nos idos anos de 70 - tão caros à nossa infância de quarentões - não resisto a trazer à memória “Os Pequenos Vagabundos” (Les Galapiats, no original). A série foi repetida pela RTP no início dos anos 80. Como série, até foi pouco extensa (apenas 8 episódios de cerca de 30 minutos cada), mas deixou marcas indeléveis no espírito aventureiro das crianças da altura, até porque cada episódio era a continuação do anterior, pelo que o suspense deixava marcas durante toda a semana. A forte memória sobre Os Pequenos Vagabundos prevalece desde logo porque os heróis eram um grupo de crianças e jovens adolescentes, com os quais cada um de nós se identificava e personalizava de acordo com os seus sonhos, mas também pela envolvência e cenário da história. Como sinopse, importa lembrar aos mais esquecidos, que a aventura decorreu num campo de férias, onde um grupo de amigos partiu à aventura da busca de um tesouro perdido da antiga ordem dos Templár

Duplas humorísticas da nossa televisão

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Na história dos programas de entretenimento e humor da televisão portuguesa, sobretudo até meados dos anos 80, foram surgindo parelhas de actores humorísticos que ficaram célebres pelas personagens e rábulas que interpretavam, ficando assim na memória colectiva dos portugueses pela popularidade que alcançaram.   Desde logo, em 1975, a dupla "Senhor Feliz e Senhor Contente", interpretada por Nicolau Breyner e Herman José, este no início da sua carreira televisiva. A rábula era presença semanal no popular programa " Nicolau no País das Maravilhas ".   Uns anos mais tarde, mais concretamente em 1978, dentro do mesmo contexto de sátira social e política ao Portugal de então, teve êxito a parelha de vagabundos maltrapilhos "Olho Vivo e Zé de Olhão", soberbamente interpretada por Herman José e Joel Branco, que no programa "A Feira" deliciavam os telespectadores.   Já nos anos 80, logo em 1981 no programa " Sabadabadu ",, tornou-se fa

Memórias revisitadas - Séries TV

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Séries TV - Memórias por aqui publicadas: A abelha Maia A Família Bellamy A família Boussardel - Les Boussardel A Flecha Negra - La Freccia Nera A hora de Alfred Hithcock A ilha da fantasia A Pedra Branca - Série TV A rapariga que sabia de mais Abbott and Costello Adeus Meus Quinze Anos – Série TV ALF – Uma coisa do outro mundo Allo! Allo! A Morgadinha dos Canaviais Ana e o Rei – Série TV Arthur and the Square Knights of the Round As aventuras de Flash Gordon As aventuras de Robin Hood As fábulas da floresta verde As Solteironas – Série TV As Trapalhadas de Robin dos Bosques – Série TV Automan – O Homem Automático Bana e Flapi Banacek Baretta Barbapapa – Uma família colorida e maleável Blackadder Bonanza Bozo, o palhaço mais famoso do mundo Calimero - É uma injustiça, não é? Candy Candy – Um vale de lágrimas Charlie's Angels - Os Anjos de Charlie Chefe, mas Pouco - Who´s the Boss Colditz Crime, disse el

Paulo e Virgínia – Série TV

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  Hoje trazemos à memória a série de televisão "Paulo e Virgínia", do original francês "Paul et Virginie", dirigido por Pierre Gaspard Huit (o mesmo realizador de outra fantástica série, “ Os Pequenos Vagabundos ”)  com base no famoso romance de Bernardin de Saint Pierre, publicado em 1788. Tal como o romance, a série reporta-se ao séc. XVII. A série é composta por 13 episódios de 26 minutos cada, cuja primeira exibição ocorreu em Dezembro de 1974 nos canais da ORTF e FR3. Em Portugal, na RTP do “preto-e-branco” passou no Verão de 1976. Não tenho ainda referência da data de início mas estava a ser exibida em Julho e Agosto desse ano, segundas-feiras às 19:00 horas. Presumo que terá começado em Junho. Paulo e Virgínia são dois adolescentes que nasceram na Ilha de França, actual ilha Maurícia , Paulo é filho de Margarite, uma mulher que depois de abusada e ultrajada por um cavalheiro francês, vê-se obrigada a deixar a França e os preconceitos da socieda

A Sebenta do Tempo - Mário Augusto

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Noticia fresquinha em antestreia... terminei um livro que vai divertir a malta. Partilhem se assim entenderem. Eu agradeço. Memorizem esta capa de livro porque em Novembro, logo na primeira semana, quando chegar ás as livrarias, ele será para a malta que cresceu nos anos 60, 70 e 80 como que um divertido elixir da memória. Andei meses a pesquisar, a perguntar a amigos da minha geração, desempoeirar as recordações. Nem vos conto o prazer que deu.... A SEBENTA DO TEMPO é para o s que viram “Os Pequenos Vagabundos” e desejava, ao crescer, ser como o Jean-Loup… Os que na escola, sabiam toda a lengalenga dos caminhos-de-ferro de Angola ou por onde passava o rio Zambeze em Moçambique – com a mesma certeza e convicção com que aprendiam que o Mondego nascia na Serra da Estrela – e era tudo dito naquele sincopado musical com que cantarolávamos a tabuada, de cor e salteado… Para quem levou umas reguadas da professora ou chorou com a Heidi na televisão... Ou para os que se lembram qu

Séries e programas TV - Sumário

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Aqui fica um sumário de diversos artigos onde já recordamos algumas das séries e programas de televisão que marcaram a infância e juventude, sobretudo daqueles que, nessas belas e nostálgicas idades, atravessaram as décadas de 60, 70 e 80. Era uma vez ...o Homem Eleonora Os Vingadores The Hardy´s Boys A ilha da fantasia Os três Duques Doris em apuros A rapariga que sabia de mais Retrato da dama velada Floris von Rosemund Abbott and Costello The Partridge Family LASSIE – Série TV Os caminhos de Noële – Série TV Os caminhos de Noële – Parte II Omer Pacha – Tenente Latas A família Boussardel - Les Boussardel O salva-vidas voador - Bailey´s Bird O Regador Mágico - Pardon My Genie Allo! Allo! Pippi das Meias Altas Vasco Granja - Cinema de Animação – O Lápis Mágico Noddy - Nodi - 60 anos de histórias de encantar Os homens de Shiloh - The Virginian Charlie's Angels - Os Anjos de Charlie Os garotos do 47-A Tenente Co

A Flecha Negra - La Freccia Nera

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Depois de no último artigo falarmos de uma fantástica série de televisão, As Aventuras de Robin Hood , que faz parte das minhas imensas recordações, memórias e nostalgias dos tempos de criança, aproveito a mesma onda para trazer à memória outra inesquecível série de TV, sensivelmente da mesma época, chamada de A Flecha Negra , no original, La Freccia Nera . Tal como o título original revela, a série foi uma produção italiana, da RAI, com realização do conhecido Anton Giulio Majano, entre 1968 e 1969. A série constava de sete episódios, a preto-e-branco, com cerca de 60 minutos cada. Na RTP passou pouco tempo depois. Não consigo recordar o dia da sua exibição, mas creio que aos domingos. La Freccia Nera , no inglês The Black Arrow , é uma adaptação do popular romance de  Robert Louis Stevenson , o mesmo autor de A Ilha do Tesouro, e tem sido argumento de vários versões para cinema e televisão. A história de A Flecha Negra passa-se no séc. XV, na Inglaterra, por altura da fam

Velhos caminhos

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  Ontem, Sábado, já ao declinar da longa tarde mas ainda com o sol teimoso na descida, fui dar uma caminhada por velhos lugares e sítios percorridos em criança. Nessa altura, eram um palco misto de brincadeira e trabalho. Nas canseiras das lides do campo, ajudando os pais, havia sempre tarefas a cumprir, desde o tempo da preparação das leiras para receber as sementeiras até às colheitas, já por meados de Outubro, passando pelas mondas e regas, não faltavam motivos de cuidados e mil canseiras. A plantação da batata, do milho, feijão, centeio, aveia, até às podas e vindimas, ou mesmo no cuidado e guarda de algumas cabeças de gado, era sempre um pão-nosso-de-cada-dia, trabalhado, suado mas abençoado. Mas é claro que havia também tempo e lugar às brincadeiras, vestidas de aventuras de índios e cow-boys , Robin dos Bosques , Tarzan ou Pequenos Vagabundos . Passados todos estes anos, quase tudo mudou: Essas generosas leiras, de onde se arrancava parte da subsistência diária, estão agora

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